O Tomás é um jovem de 27 anos prestes a terminar o curso de Medicina Veterinária.
Já efectuou o seu estágio curricular e neste momento encontra-se a escrever a tese. Porém, ficar parado não faz parte da sua filosofia de vida.
Ele está à procura de trabalho e para isso decidiu entrar em contacto com o Zirvet.
Decidimos saber um pouco mais sobre ele e ajudá-lo na sua introdução, promoção e apresentação no mercado de trabalho.
Se é empregador entre em contacto com o Tomás: [email protected].
Qual o motivo que te levou a ingressar em Medicina Veterinária?
Existe uma parte da resposta que é já um cliché a esta pergunta, desde pequeno que adoro animais (sorrisos) só que não foi só essa adoração que contribuiu para o meu ingresso. Existiram uma série de factores nomeadamente o sentimento que sempre tive em ajudar. Na minha adolescência decidi explorar esse sentimento e torná-lo em acções. Fiz uma pausa de meio ano no liceu para fazer voluntariado no Zoo de lisboa. Após completar o liceu decidi ingressar em Medicina Veterinária, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, estando a concluir o meu mestrado.
Como correu a experiência no Jardim Zoológico de Lisboa?
Foi uma experiência pessoal muito boa. Durante 3 anos e meio, a instituição, proporcionou-me uma das melhores experiências da minha vida. Deu-me aquele sentimento de pertença que todos procuramos. Conheci pessoas excelentes. Elas fazem e dão o melhor de si por aqueles animais e pelo bom funcionamento da casa.
Estás no último ano do curso, em que é que incide a tua dissertação de Mestrado?
Incide num estudo científico de autoria própria após o meu regresso do estágio no Brasil na Unesp-Botucatu. Posso levantar um pouco o véu do tema, tem a ver com farmacopuntura em cães.
Durante o estágio qual/quais o (s) ramo(s) que escolheste?
Escolhi Anestesiologia Veterinária, Cirurgia de Pequenos Animais e Medicina de Animais Exóticos.
Como foi estagiar no estrangeiro?
Foi essencial. Aconselho vivamente a que todos aqueles que tenham oportunidade o façam. Ir para o estrangeiro faz-nos evoluir de uma maneira excepcional quer enquanto pessoas quer enquanto futuros profissionais. Temos de sair da nossa redoma e pensar “out of the box”. Só assim poderemos conhecer e aprender novas formas de lidar com diversas situações do quotidiano apurando habilidades para futuros cenários semelhantes.
Na Unesp tive a oportunidade de trabalhar lado a lado com residentes recém-formados e com professores de renome. Num hospital de grandes dimensões, instalações fantásticas e recheado de bons equipamentos. Obviamente que todos os locais têm as suas limitações e este hospital não é excepção à regra. Todavia é aqui que se destaca o espírito do Médico Veterinário e o de quem lá trabalha. É admirável o esforço diário de toda a equipa para tentar fazer a diferença na vida dos animais mesmo com as limitações existentes. Resumindo: trabalhei com pessoas excepcionais das quais nunca me vou esquecer e que muito me ensinaram. Ao mesmo tempo, elas deixaram-me passar algum do meu conhecimento e fizeram-me sentir como sendo “um membro da casa".
Um verdadeiro Médico Veterinário deve sempre contar com as qualidades e conhecimentos dos seus pares especialmente num ambiente hospitalar.
Decides-te recorrer ao Zirvet em busca de trabalho antes de terminares o curso, nesta fase o que é que pretendes, especificamente?
Procuro um trabalho remunerado que um licenciado em ciências médico-veterinárias esteja apto a exercer.
Porquê trabalhar sem teres o curso concluído?
Porque estar parado é o pior inimigo de qualquer pessoa. Sentimo-nos a ficar burros e a perder conhecimentos. Na realidade nunca fiquei parado, sempre que pude trabalhei em outras áreas fora da Medicina Veterinária. Todos os dias, o Médico Veterinário debate-se com questões que não estão directamente relacionadas com a saúde do animal, por isso todo o trabalho na área que me faça desenvolver outras skills é bem-vindo.
O que procuras futuramente como Veterinário?
Todos temos limitações seja a nível monetário, estrutural entre outras mas são essas limitações que nos devem levar a inovar. Quero olhar para as limitações como um desafio e não como um obstáculo. As minhas directrizes são a Inovação e a Aprendizagem contínua.
Gostaria muito de trabalhar em ambiente hospitalar e de mais tarde dar aulas ou algo parecido. Dá-me imenso prazer partilhar conhecimentos. Uma das minhas desilusões quando vejo as nossas universidades é ver que existe um potencial enorme nos alunos só que não é aproveitado. Nenhuma ideia é estúpida. No entanto, estúpido é não ouvir as ideias nem ter o suporte para as levar a cabo. Muitos alunos têm o "futuro" na cabeça mas a maior parte das ideias morrem à “nascença” por falta de apoio.
Existe uma parte da resposta que é já um cliché a esta pergunta, desde pequeno que adoro animais (sorrisos) só que não foi só essa adoração que contribuiu para o meu ingresso. Existiram uma série de factores nomeadamente o sentimento que sempre tive em ajudar. Na minha adolescência decidi explorar esse sentimento e torná-lo em acções. Fiz uma pausa de meio ano no liceu para fazer voluntariado no Zoo de lisboa. Após completar o liceu decidi ingressar em Medicina Veterinária, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, estando a concluir o meu mestrado.
Como correu a experiência no Jardim Zoológico de Lisboa?
Foi uma experiência pessoal muito boa. Durante 3 anos e meio, a instituição, proporcionou-me uma das melhores experiências da minha vida. Deu-me aquele sentimento de pertença que todos procuramos. Conheci pessoas excelentes. Elas fazem e dão o melhor de si por aqueles animais e pelo bom funcionamento da casa.
Estás no último ano do curso, em que é que incide a tua dissertação de Mestrado?
Incide num estudo científico de autoria própria após o meu regresso do estágio no Brasil na Unesp-Botucatu. Posso levantar um pouco o véu do tema, tem a ver com farmacopuntura em cães.
Durante o estágio qual/quais o (s) ramo(s) que escolheste?
Escolhi Anestesiologia Veterinária, Cirurgia de Pequenos Animais e Medicina de Animais Exóticos.
Como foi estagiar no estrangeiro?
Foi essencial. Aconselho vivamente a que todos aqueles que tenham oportunidade o façam. Ir para o estrangeiro faz-nos evoluir de uma maneira excepcional quer enquanto pessoas quer enquanto futuros profissionais. Temos de sair da nossa redoma e pensar “out of the box”. Só assim poderemos conhecer e aprender novas formas de lidar com diversas situações do quotidiano apurando habilidades para futuros cenários semelhantes.
Na Unesp tive a oportunidade de trabalhar lado a lado com residentes recém-formados e com professores de renome. Num hospital de grandes dimensões, instalações fantásticas e recheado de bons equipamentos. Obviamente que todos os locais têm as suas limitações e este hospital não é excepção à regra. Todavia é aqui que se destaca o espírito do Médico Veterinário e o de quem lá trabalha. É admirável o esforço diário de toda a equipa para tentar fazer a diferença na vida dos animais mesmo com as limitações existentes. Resumindo: trabalhei com pessoas excepcionais das quais nunca me vou esquecer e que muito me ensinaram. Ao mesmo tempo, elas deixaram-me passar algum do meu conhecimento e fizeram-me sentir como sendo “um membro da casa".
Um verdadeiro Médico Veterinário deve sempre contar com as qualidades e conhecimentos dos seus pares especialmente num ambiente hospitalar.
Decides-te recorrer ao Zirvet em busca de trabalho antes de terminares o curso, nesta fase o que é que pretendes, especificamente?
Procuro um trabalho remunerado que um licenciado em ciências médico-veterinárias esteja apto a exercer.
Porquê trabalhar sem teres o curso concluído?
Porque estar parado é o pior inimigo de qualquer pessoa. Sentimo-nos a ficar burros e a perder conhecimentos. Na realidade nunca fiquei parado, sempre que pude trabalhei em outras áreas fora da Medicina Veterinária. Todos os dias, o Médico Veterinário debate-se com questões que não estão directamente relacionadas com a saúde do animal, por isso todo o trabalho na área que me faça desenvolver outras skills é bem-vindo.
O que procuras futuramente como Veterinário?
Todos temos limitações seja a nível monetário, estrutural entre outras mas são essas limitações que nos devem levar a inovar. Quero olhar para as limitações como um desafio e não como um obstáculo. As minhas directrizes são a Inovação e a Aprendizagem contínua.
Gostaria muito de trabalhar em ambiente hospitalar e de mais tarde dar aulas ou algo parecido. Dá-me imenso prazer partilhar conhecimentos. Uma das minhas desilusões quando vejo as nossas universidades é ver que existe um potencial enorme nos alunos só que não é aproveitado. Nenhuma ideia é estúpida. No entanto, estúpido é não ouvir as ideias nem ter o suporte para as levar a cabo. Muitos alunos têm o "futuro" na cabeça mas a maior parte das ideias morrem à “nascença” por falta de apoio.